Ninguém duvida que viajar para o Norte do Brasil é garantia de muito calor e paisagens incríveis. E quando seu destino é Alter do Chão, uma vila balneária no Estado do Pará, conhecida mundialmente como Caribe Amazônico? Esse será, sem dúvida, um dos destinos mais lindos que você terá o prazer de conhecer. Ainda por cima, é brasileiro. Que orgulho!
INFRAESTRUTURA
Apesar de ser uma Vila pequena com aproximadamente 7mil habitantes, cercada pelos rios Tapajós e Arapiuns, é um local com bastante infraestrutura e com muitas atrações turísticas, que pede uma estadia de no mínimo uma semana, para se poder dizer que realmente conheceu Alter do Chão e seu entorno.
Há opções para quem gosta de agito, com uma boa concentração de restaurantes – pizzaria, hamburgueria, italiano, sorveterias, além das noites de Carimbó… localizados próximo a Igreja Nossa Senhora da Saúde. E opções para quem quer descansar próximo a natureza, seja em meio à mata ou a beira-rio.
Na Vila há um minimercado bastante completo, caixa 24h, farmácias, lojinhas, e o pagamento em cartão é comumente aceito, exceto nos quiosques das praias e pagamento de passeios. Por isso, é bom estar preparado e levar sempre dinheiro em espécie.
A cidade é pequena e focada em turismo ambiental, então não vá esperando um sinal rápido de internet. Ele existe, porém não é fantástico e pode oscilar.
DESLOCAMENTO / LOCOMOÇÃO
Para quem chega a Alter do Chão de avião, é preciso desembarcar em Santarém, uma das mais importantes cidades do Pará. Santarém possui um comércio local bem interessante, assim como praias e o espetacular encontro das águas do Rio Amazonas com o Rio Tapajós. É uma parada interessante antes de chegar à Vila, que vale a pena conhecer.
Alugar um carro pode ser uma boa opção, se você não quiser ficar dependente de taxis ou não quiser se locomover a pé. Ainda, algumas praias são um pouco mais distantes, apesar de sempre haver várias opções como os taxis da vila, ou realizar os passeios com guias locais, que levam e buscam os hóspedes. Se não quiser se locomover de carro, também é possível ir de lancha/barco para as praias mais distantes.
A Villa Arumã Pousada fica cerca de 1.5 km do centrinho de Alter (5 minutos de taxi ou 15 minutos andando). Alguns passeios específicos só podem ser feitos com os guiais locais, e devem ser agendados com alguns dias de antecedência, principalmente na alta temporada (de Agosto a Janeiro). Os guias buscam os hóspedes onde estiverem hospedados, e depois os deixam na Pousada/Hotel ao final do dia.
PASSEIOS
Como falamos, uma semana pode ser pouco para conhecer todas as atrações de Alter do Chão. Vamos listar aqui alguns dos passeios que podem ser feitos na região:
- FLORESTA NACIONAL DOS TAPAJÓS
- CANAL DO JARI E JARDIM DAS VITÓRIA- RÉGIAS
- SANTA LUZIA – PRODUÇÃO DO AÇAÍ
- RIO ARAPINUS E AS COMUNIDADES RIBEIRINHAS
- LOJA ARARIBÁ
- MURIKI – CICLOTURISMO
- SOLIMÕES – TRILHA DA CIVILIZAÇÃO TAPAJOARA
- PRAIA PINDOBAL
- PRAIA ILHA DO AMOR
- MORRO DA PIRAOCA / SERRA DA PIROCA
- PRAIA DO CURURU – POR DO SOL
- PRAIA PONTA DE PEDRAS
- PRAIA CARAPANARI
- BANHO DE RIO PONTA DO JUTUBA OU JUTUBINHA
- PRAIAS RIO ARAPIUNS
- LAGO VERDE E FLORESTA ENCANTADA
- LAGO PRETO
- PRAIAS DE BELTERRA
- SANTARÉM – ENCONTRO DAS ÁGUAS AZUIS
CULTURA LOCAL
A Floresta Nacional dos Tapajós possui uma riqueza cultural que vale a pena conhecer. Vivem ali aproximadamente 500 índios de etnia mundurucu divididos em três aldeias; Bragança, Marituba e Takuara. Não à toa, Alter do Chão possui a mais completa loja de artigos indígenas do mundo, a Araribá, com uma enorme variedade de peças, muitas delas consideradas verdadeiras obras de arte. A loja se assemelha a um museu e é tão grande que é impossível ver tudo em um dia só.
A música local também merece destaque cultural. O Carimbó é o ritmo dançante local, é realizada a dois, e marcada por movimentos giratórios. Esta manifestação folclórica foi trazida ao Brasil pelos escravos africanos e incorporadas influencias indígenas. Esse ritmo foi considerado em 2014, Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
Lembra da Ritinha, da novela A Força do Querer? A sua dança era o Carimbó.